Mais
uma vez bato na tecla do fazer a diferença sem esperar o próximo, sem para isso
almejar estar em algum cargo público ou obter vantagens.
Neste
contexto, surge a figura de Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista,
fundadora da Pastoral da Criança, sendo indicada três vezes ao Prêmio Nobel da
Paz.
A
primeira ação da Pastoral foi levada a Florestópolis (PR), onde o índice de
mortalidade infantil chegava a 127 para cada mil crianças. Após um ano de
atividades, o índice caiu para 28. O sucesso levou a Igreja a expandir o
projeto para todo o Brasil.
Durante
anos, essa grande mulher lutou em prol da desnutrição e mortalidade infantil
nos locais de maior carência no Brasil.
Zilda
dedicou toda a sua vida às causas humanitárias, sendo assim até sua morte, em
2010, no terremoto que atingiu o Haiti.
Zilda Arns (1934-1910) nasceu no dia 25 de agosto em Forquilhinha,
Santa Catarina. Filha de descendentes da alemães, Gabril Arns e Helena Steinar
Arns. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Casou-se
com 21 anos com o marceneiro Aloysio Neumann, com quem teve seis filhos,
Marcelo, falecido logo após o nascimento, Rubens (Médico Veterinário), Nelson
(Médico), Heloísa (Psicóloga), Rogério (Administrador de Empresas) e Silvia
(Administradora de Empresas), falecida em 2003 em acidente de carro. Zilda
ficou viúva em 1978. Estudou medicina na Universidade Federal do Paraná.
Essa é uma das brasileiras que merecem nosso respeito e o nossa
admiração, pois ao invés de ficar reclamando da realidade do país, resolveu
fazer a diferença.
E
por falar em reclamação, segue a tirinha da semana. By Katsumi Sato
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