quarta-feira, 19 de junho de 2013

Publicado na Gazeta Regional de Goioerê em 27/04/2013

Mais uma vez bato na tecla do fazer a diferença sem esperar o próximo, sem para isso almejar estar em algum cargo público ou obter vantagens.
Neste contexto, surge a figura de Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista, fundadora da Pastoral da Criança, sendo indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.
A primeira ação da Pastoral foi levada a Florestópolis (PR), onde o índice de mortalidade infantil chegava a 127 para cada mil crianças. Após um ano de atividades, o índice caiu para 28. O sucesso levou a Igreja a expandir o projeto para todo o Brasil.
Durante anos, essa grande mulher lutou em prol da desnutrição e mortalidade infantil nos locais de maior carência no Brasil.
Zilda dedicou toda a sua vida às causas humanitárias, sendo assim até sua morte, em 2010, no terremoto que atingiu o Haiti.
Zilda Arns (1934-1910) nasceu no dia 25 de agosto em Forquilhinha, Santa Catarina. Filha de descendentes da alemães, Gabril Arns e Helena Steinar Arns. Irmã de Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo. Casou-se com 21 anos com o marceneiro Aloysio Neumann, com quem teve seis filhos, Marcelo, falecido logo após o nascimento, Rubens (Médico Veterinário), Nelson (Médico), Heloísa (Psicóloga), Rogério (Administrador de Empresas) e Silvia (Administradora de Empresas), falecida em 2003 em acidente de carro. Zilda ficou viúva em 1978. Estudou medicina na Universidade Federal do Paraná.
Essa é uma das brasileiras que merecem nosso respeito e o nossa admiração, pois ao invés de ficar reclamando da realidade do país, resolveu fazer a diferença.
E por falar em reclamação, segue a tirinha da semana. By Katsumi Sato


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