quarta-feira, 19 de junho de 2013

Publicado na Gazeta Regional de Goioerê em 13/04/2013

O preconceito com pessoas portadoras de necessidades especiais data desde a antiguidade até os dias de hoje, é claro que com o passar do tempo esse preconceito vem diminuindo, mas, infelizmente não foi extinto.
Professoras estão se adaptando cada vez mais a essa realidade, melhorando os projetos de inclusão desses alunos. As muitas áreas de apoio dentro da educação especial está se reciclando para um melhor atendimento dessas crianças, são pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, recreacionistas, enfermeiros, enfim, uma vasta diversidade de especialistas que apoiam na aprendizagem e reabilitação de jovens e crianças excepcionais.
Projetos estão sendo desenvolvidos na área, não só de reabilitação, mas também na inclusão no mercado de trabalho, é notável o alto número de portadores de necessidades especiais que se encontra ativo no mercado formal, muitas vezes ocupando cargos que a pouco tempo atrás era praticamente impossível de ser tomado por um portador de deficiência, seja ela qual fosse.
A grande importância da Apae no Brasil em termos de ensino e no bem estar da criança, do adolescente e do adulto portador de deficiência não pode deixar de ser citada, grandes trabalhos foram e estão sendo feitos e reconhecidos mundialmente por diversas autoridades da área.
Poucas criticas e grande reconhecimento, é assim que se forma o trabalho dos pais e amigos e excepcionais em nosso país, fundação criada por uma americana, mãe de uma criança portadora de Síndrome de Down, que em 1954 se admira por não ter nenhuma instituição do gênero em nosso país, fundando assim a Apae do Rio de Janeiro, que hoje é um exemplo de cidadania e bem feitorias com os deficientes e portadores de necessidades especiais no Brasil, estando presente em vários municípios do país, e não menos valorizada, temos também a Uniapae, universidade da rede Apae, que forma profissionais capacitados para o ensino e convivência com os excepcionais, sem contar que faz um grande trabalho de integração de seus alunos.
Com bastante efeito, a mídia se torna, hoje, uma grande aliada da causa, usando seus recursos para cada vez mais conscientizar seus ouvintes e leitores quanto a importância das doações, do respeito e da igualdade entre as pessoa ditas “normais” e os deficientes, formulando comerciais, produtos de venda, jornais, artigos, enfim, uma infinidade de materiais que nos deixa cada vez mais a par do que está acontecendo na área.
A diferença que se faz nos dias de hoje é a capacidade das pessoas em reconhecerem o potencial dos deficientes, coisa que não existia a alguns anos atrás, hoje, nossos deficientes são tratados como uma realidade e não são escondidos ou esquecidos pela sociedade sem buscarem ao menos amenizar o problema.
É notável que muitas dessas deficiências e anomalias poderiam ser evitadas durante a gestação, mas que devido à uma medicina rudimentar ou simplesmente a falta de recursos, o número de portadores de síndromes a alguns anos era bem maior. Com o avanço da medicina, muitas doenças estão sendo evitadas e algumas até extintas, contribuindo ainda mais para o trabalho das entidades, que com um numero menor de pessoas poderá fazer um trabalho menor, investindo cada vez mais para a diminuição da faixa de natalidade de pessoas portadoras de síndromes.
A inclusão digital entre os excepcionais também é mais uma batalha vencida pelos educadores, que hoje ensinam seus alunos através de redes e sistemas online para um melhor aproveitamento das aulas. Sem contar as novas técnicas de aperfeiçoamento cada vez maior.
Enfim, é fácil enxergar o quanto a educação especial vem evoluindo e o preconceito vem baixando cada vez mais, é notável a grande mobilização mundial em torno do problema. Se continuarmos nessa proporção de evolução, o preconceito será algo taxado como “arcaico” pelas próximas gerações.



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