O preconceito com pessoas
portadoras de necessidades especiais data desde a antiguidade até os dias de
hoje, é claro que com o passar do tempo esse preconceito vem diminuindo, mas,
infelizmente não foi extinto.
Professoras estão se adaptando
cada vez mais a essa realidade, melhorando os projetos de inclusão desses
alunos. As muitas áreas de apoio dentro da educação especial está se reciclando
para um melhor atendimento dessas crianças, são pedagogos, psicólogos,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, recreacionistas, enfermeiros, enfim, uma vasta
diversidade de especialistas que apoiam na aprendizagem e reabilitação de
jovens e crianças excepcionais.
Projetos estão sendo desenvolvidos
na área, não só de reabilitação, mas também na inclusão no mercado de trabalho,
é notável o alto número de portadores de necessidades especiais que se encontra
ativo no mercado formal, muitas vezes ocupando cargos que a pouco tempo atrás
era praticamente impossível de ser tomado por um portador de deficiência, seja
ela qual fosse.
A grande importância da Apae no
Brasil em termos de ensino e no bem estar da criança, do adolescente e do
adulto portador de deficiência não pode deixar de ser citada, grandes trabalhos
foram e estão sendo feitos e reconhecidos mundialmente por diversas autoridades
da área.
Poucas criticas e grande
reconhecimento, é assim que se forma o trabalho dos pais e amigos e
excepcionais em nosso país, fundação criada por uma americana, mãe de uma
criança portadora de Síndrome de Down, que em 1954 se admira por não ter
nenhuma instituição do gênero em nosso país, fundando assim a Apae do Rio de
Janeiro, que hoje é um exemplo de cidadania e bem feitorias com os deficientes
e portadores de necessidades especiais no Brasil, estando presente em vários
municípios do país, e não menos valorizada, temos também a Uniapae,
universidade da rede Apae, que forma profissionais capacitados para o ensino e
convivência com os excepcionais, sem contar que faz um grande trabalho de
integração de seus alunos.
Com bastante efeito, a mídia se
torna, hoje, uma grande aliada da causa, usando seus recursos para cada vez
mais conscientizar seus ouvintes e leitores quanto a importância das doações,
do respeito e da igualdade entre as pessoa ditas “normais” e os deficientes,
formulando comerciais, produtos de venda, jornais, artigos, enfim, uma
infinidade de materiais que nos deixa cada vez mais a par do que está
acontecendo na área.
A diferença que se faz nos dias
de hoje é a capacidade das pessoas em reconhecerem o potencial dos deficientes,
coisa que não existia a alguns anos atrás, hoje, nossos deficientes são
tratados como uma realidade e não são escondidos ou esquecidos pela sociedade
sem buscarem ao menos amenizar o problema.
É notável que muitas dessas
deficiências e anomalias poderiam ser evitadas durante a gestação, mas que
devido à uma medicina rudimentar ou simplesmente a falta de recursos, o número
de portadores de síndromes a alguns anos era bem maior. Com o avanço da
medicina, muitas doenças estão sendo evitadas e algumas até extintas,
contribuindo ainda mais para o trabalho das entidades, que com um numero menor
de pessoas poderá fazer um trabalho menor, investindo cada vez mais para a
diminuição da faixa de natalidade de pessoas portadoras de síndromes.
A inclusão digital entre os
excepcionais também é mais uma batalha vencida pelos educadores, que hoje
ensinam seus alunos através de redes e sistemas online para um melhor
aproveitamento das aulas. Sem contar as novas técnicas de aperfeiçoamento cada
vez maior.
Enfim, é fácil enxergar o quanto
a educação especial vem evoluindo e o preconceito vem baixando cada vez mais, é
notável a grande mobilização mundial em torno do problema. Se continuarmos nessa
proporção de evolução, o preconceito será algo taxado como “arcaico” pelas
próximas gerações.
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