quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Está na moda ser fútil?

Ah, a tecnologia me surpreende! É através dela que temos o "prazer" de vivenciar retratos de um cotidiano pífio e sensacionalista que está assolando meus caros e pequenos "quase amigos".

Estou me referindo ao pouco senso crítico, às demonstrações excessivas de fuga à realidade, assim como a grande necessidade de não querer "crescer". Cada vez mais é capaz de se observar um número absurdo de pessoas que mesmo com o passar dos anos continuam no mesmo ideal adolescente e sem evolução típico de sempre.
Quero contemplar as pessoas que possuem toda uma bagagem intelectual e psicológica para estar entre tantos outros que pensam e massageiam seu senso crítico à todo momento e se contentam em simplesmente viver e não plantar nenhuma contribuição para com a sua geração. E dedico-me hoje à saudar essas brilhantes e não aproveitadas "grandes mentes", que mesmo com o passar dos anos ainda querem manter uma identidade adolescente e sem perspectivas.

E viva à ironia!!! Por que é através dela que posso expressar o meu tamanho descontentamento com os "jovens prodígios" que invadem a nossa realidade.


Ps: dedicado à todos aqueles que querem crescer, mas se veêm boicotado por uma onda de futilidade que ao que parece, tornou-se moda.

Sessão desabafo!

De repente, me vejo invadida por uma nostalgia musical, pois é... madrugada de férias, nada para fazer e vídeos e mais vídeos disponíveis! hahahaha

Páro e penso o quanto as novas gerações estão sendo pequenas e fúteis à ponto de não apreciar nosso bom e velho rock nacional, sim, estou falando da nostálgica Legião Urbana, do animado Cazuza, do Barão, Ira, Capital entre tantos outros que fizeram história nesse país, pra que fechar os olhos e ser tão pequeno à ponto de adentrar à família restart ou curtir e amar o fresno?! Pô... existe uma identidade dentro do rock nacional que eles estão fugindo, e como estão! Estou falando de um som carregado de ideologia, de movimento social, de um sentimentalismo inteligente e não esse hardcore melódico e sem sentido algum.
Ainda resta esperança dentro da intertextualização que O Rappa traz, ou dentre as saudosas bandas de rock gaúcho, ou até mesmo do que sobrou dos meninos de Brasília.
Gostaria de saber onde andam os que como eu curtiram e ainda se veêm repleto de nostalgia e saudade ao ouvir Legião Urbana, Pato Fu, Ira, RPM, entre tantos outros que fizeram a história, não só a minha, mas da adolescência de muitos.
Talvez estejam tomando um wisky em algum lugar e ouvindo essa "onda sertaneja" ou "o furacão funk", sequer lembrando das raízes a que pertencem e queimando seus últimos neurônios com música ruím e conversas fúteis.

Aí deixo a pergunta: "Será que esse é o retrato que queremos deixar sobre a nossa geração? Ou queremos ser como a eterna e revolucionária geração coca-cola?"