quarta-feira, 19 de junho de 2013

Publicado na Gazeta Regional de Goioerê em 01/06/2013

De repente, me vejo invadida por uma nostalgia musical... Páro e penso o quanto as novas gerações estão sendo pequenas e fúteis a ponto de não apreciar nosso bom e velho rock nacional, sim, estou falando da nostálgica Legião Urbana, do animado Cazuza, do Barão, Ira, Capital entre tantos outros que fizeram história nesse país, pra que fechar os olhos e ser tão pequeno a ponto de não apreciar um genuíno produto nacional! Existe uma identidade dentro do rock nacional que as novas gerações estão fugindo, e como estão! Estou falando de um som carregado de ideologia, de movimento social, de um sentimentalismo inteligente e não esse hardcore melódico e sem sentido algum que estão produzindo.
Ainda resta esperança dentro da intertextualização que O Rappa traz, ou dentre as saudosas bandas de rock gaúcho, ou até mesmo do que sobrou dos meninos de Brasília.
Gostaria de saber onde andam os que como eu curtiram e ainda se veêm repleto de nostalgia e saudade ao ouvir Legião Urbana, Pato Fu, Ira, entre tantos outros que fizeram a história, não só a minha, mas da adolescência de muitos.
Talvez estejam ouvindo essa "onda sertaneja" ou "o furacão funk", sequer lembrando das raízes a que pertencem e queimando seus últimos neurônios com música ruím e conversas fúteis.
Aí deixo a pergunta: "Será que esse é o retrato que queremos deixar sobre a nossa geração? Ou queremos ser como a eterna e revolucionária geração coca-cola?"



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