“Cada vez que você dá um passo adiante, está
destinado a perturbar algo. Agita o ar enquanto avança, levanta pó, altera o
chão. Vai atropelando coisas. Quando uma sociedade inteira avança, esse
atropelo se faz em uma escala muito maior; e cada coisa que transtornar os
interesses criados que quiser suprimir, tudo se transforma em um obstáculo.”
(Mahatma Gandhi).
Um feminismo exacerbado pairou
sobre meu cotidiano essa semana. O motivo? Conhecer a surpreendente biografia
de Indira Gandhi, que em um período totalmente castigado da história da Índia,
fez um governo brilhante sustentado em um único objetivo: acabar com a fome e
proporcionar bem estar ao seu povo.
Filha de Jawaharlal
Nehru, grande político da história da Índia, que deixou como legado à sua
filha, ideais políticos e a crença de que o ato de governar uma nação tem e
deve ser exercido com o único objetivo que é o de trazer benefícios e dignidade
aos mais pobres.
Com esse ideal político, seguido
dos ensinamentos de Gandhi, líder espiritual da Índia, grande amigo do pai de
Indira, mas que não tem influência alguma em seu sobrenome, que essa brilhante
mulher iniciou sua carreira política, sendo então a primeira mulher a governar
e ocupar um cargo de extrema importância em seu país.
Como primeira ministra de um país
dominado pelo caos, Indira criou uma política de forte combate a fome, seguido de
grandes atitudes diplomáticas para angariar recursos que ajudariam na cessação
da situação de miséria do país. Foi extremamente forte durante as pesadas
agressões contra seu governo que recebeu da oposição e até mesmo de uma camada
significativa de seu partido, ainda assim, continuou firme e se reelegeu.
O único desvio em sua carreira
foi acreditar cegamente em seu filho, que provocou um estado de caos no governo
de sua mãe, fazendo com que o estado de sítio, que ela se obrigara a decretar,
um período de total obscuridade em sua vida política. Ainda assim admirada por
seu único defeito foi ter sido mãe, ter seguido seu instinto maternal,
característica louvável.
Mesmo assim, após ter sido
derrotada nas urnas, Indira não deixou de lutar, foi em busca dos mais
necessitados, da camada esquecida pela sociedade e por seus governantes e enfim
voltou a ter a confiança dos seus e retornou ao poder.
Grandes lutas políticas, a perda
do pai, marido e filho para a morte, a guerra com sua nora para manter o
contato com seu neto, a rejeição pela camada machista, tudo isso fez a história
dessa mulher surpreendente, que com sua política maternal governou um país com
punhos de aço.
Acredito que a história de Indira
Gandhi pode e deve contribuir para o futuro de uma geração de mulheres que se
forma agora e que é capaz sim de fazer a diferença.
Por essas e outras mulheres que o
mundo se curva e admira a tão organizada e firme presença feminina em cargos
políticos de alta responsabilidade.
E por falar em governo
feminino... Louvável a posição de nossa presidenta Dilma Rousseff em relação à
Lei de Royalties. Vale a pena conferir.
“A função do poder é proteger.” (Pascal).
3 comentários:
Parabéns pelo artigo, está perfeito! Me deu vontade de ler mais sobre Indira Gandhi.
E, referente ao seu comentário final no artigo: Viva as Mulheres! Viva Dilma!
Beijos...
Parabéns pelo artigo, está perfeito! Me deu vontade de ler mais sobre Indira Gandhi.
E, referente ao seu comentário final no artigo: Viva as Mulheres! Viva Dilma!
Beijos...
Valeu Aninha!!!
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