“Liberdade, essa palavra que o sonho
humano alimenta,
Que não há ninguém que não entenda.”
(Cecília Meireles)
Impossível falar sobre o Dia Internacional da Mulher sem
citar essa MULHER brasileira... Guerreira, militante, mãe, avó, política
exemplar, digna e PRESIDENTA do nosso país. Sim, estou falando de Dilma Vana
Rousseff, essa brasileira incrível que poderia ter se conformado em ser apenas
mais uma burguesa desfilando na alta sociedade mineira, mas que buscou um ideal
focado no socialismo, na felicidade do povo brasileiro.
A história política dessa grande mulher inicia durante a
repressão, período em que ela, ainda adolescente, cursava o colegial. Militante
nos movimentos contra a Ditadura Militar essa mineira foi peça essencial dentro
das organizações clandestinas em um tempo em que um cidadão poderia ser preso
apenas por citar a palavra liberdade. Embora tenha participado de treinamentos
de guerrilha, aprendendo a segurar uma arma, ela esteve envolvida na parte
organizacional do movimento em Minas Gerais, sendo uma das responsáveis pela
editoração do jornal O Piquete, além de dar aulas sobre marxismo e se impor
perante homens que tinham como hábito apenas o dom de mandar.
Casa-se então com o companheiro de militância João Galeno e
cai na clandestinidade em busca do único ideal dessa geração: o direito à
liberdade.
Foi presa e torturada nos porões do Governo e mesmo assim não
entregou seus companheiros, foi leal mesmo passando pelas mais desumanas formas
de repressão.
Após ser libertada, reiniciou sua vida em Porto Alegre,
adentrando na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no curso de economia,
já que a Universidade Federal de Minas Gerais, onde ela cursava o mesmo, havia
jubilado e anulado os créditos dos alunos envolvidos nas lutas de esquerda.
Teve como companheiro nessa época o militante Carlos Araújo, pois seu casamento
com João Galeno acabou em função da distância e da luta dentro do movimento.
Dilma engaja-se na luta em favor da Anistia Política e das
Diretas Já e junto com seu marido contribui para a formação do PDT em solo
gaúcho. E finalmente em 86, assume um cargo de grande prestígio dentro do
governo do estado, sendo Secretária da Fazenda.
Sua vida pública a partir de então inclui os cargos de Presidente
da Fundação de Economia e estatística e Secretária de Minas e Energia do
Estado, levando o mesmo a se safar do efeito apagão do Governo de FHC. Foi por
esse grande trunfo que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a convida
para participar de sua equipe de transição e, por conseguinte, a ocupar o cargo
de Ministra de Minas e Energia.
Sua reputação no cargo foi de uma competência absurda,
levando o presidente a nomeá-la Ministra Chefe da Casa Civil, estando assim à
frente dos maiores projetos do governo.
E foi com uma postura de mulher durona e competente que o PT
a lança como candidata à presidência do país. Disputando em grande estilo e
sendo eleita no segundo turno com um número de votos louvável. Tornando-se enfim
a primeira mulher da história a governar a República Federativa do Brasil.
Sua luta, sua força e sua competência são de grande exemplo
para todas as mulheres e servem como incentivo para não desistir de seus
sonhos.
“A vida quer é coragem”
Presto aqui minha homenagem a todas as mulheres desse país
que acordam cedo todos os dias, sacodem a poeira e saem às ruas em busca de
seus objetivos. Àquelas que mesmo com todos os compromissos e encargos não
perdem a alma feminina, a vaidade e a beleza que nos tornam tão diferentes dos
homens.
....
“Homens – Vocês foram
geradas a partir de nossa costela.
Mulheres – Não, vocês
que são gerados a partir de nosso útero!”
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