segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Atitude Social




Fala-se muito em assistencialismo, em como sanar a pobreza, pois bem, essa é uma medida extremamente necessária para colocar um fim na carência atual e preparar os mais jovens para uma possível diminuição na taxa de miséria.
Esse é um princípio muito antigo, data a primeira lei assistencialista de 1601, já no final da dinastia Tudor, que governava a Inglaterra até então.
A Inglaterra se encontrava com seus grandes centros lotados de mendigos vítimas do rápido crescimento da economia e do êxodo rural exacerbado. A então chamada “Lei dos Pobres”, veio a calhar nesse momento, tirava os mendigos das ruas, os qualificava para uma possível inclusão no mercado de trabalho e ainda garantia a alfabetização das crianças. A princípio a lei tinha tudo para dar certo, porém, como era administrada pelo clérigo, logo, a Igreja passou a tentar obter lucros com essa medida.
Em 1834, essa lei foi então reformulada, passando a cortar um pouco o benefício da Igreja, que estava recrutando para as casas de assistência apenas os mendigos com aparente força e disposição para o trabalho, deixando de lado as crianças e as mulheres, faltando assim com o real objetivo da medida, que era amparar os mais necessitados.
Os benefícios dessa lei foram inúmeros, contribuiu para sanar o problema imediato dos pedintes, as ruas passaram a serem menos frequentadas por sem tetos, foi também de grande importância para a alfabetização em massa de crianças carentes e para a formação de uma grande parte de operários que viriam a contribuir com o crescimento da produtividade inglesa.
Tendo em vista esses benefícios, não podemos deixar de comparar essa lei com o assistencialismo no Brasil hoje. Estamos em um período de reconstrução e solidificação da economia, onde é de extrema necessidade construir bases para um país sem pobreza. Logo, enxergamos a necessidade dessa política, pois é assegurando às classes mais baixas o direito à educação que construímos uma nação mais digna.
Por mais que a oposição ao governo atual questione e coloque em dúvida os benefícios dessas medidas, notamos que está dando certo.
Falar mal do Bolsa Família, do Minhas Casa Minha Vida, entre outras políticas assistenciais do governo quando se está no conforto gerado por um bom salário é fácil, agora, pergunte à mãe que está conseguindo alimentar seu filho para ir para a escola e sonhar com um futuro ou para a família que enfim tem seu sonho da casa própria realizado se esta política é ruim.
Esses fatos só nos levam a crer que essa popularidade do governo não veio de graça, está sendo aclamada por um povo que pela primeira vez se vê valorizado, por uma camada quase sempre esquecida da sociedade. É a voz do excluído social que enfim está entrado na universidade que deve ser ouvida. É a voz de quem nunca teve o luxo de comer bem, da mãe nordestina que pela primeira vez está tendo o prazer de ver seus filhos dormindo, pois agora tem luz em casa, é a voz da mulher, da mãe, do pobre, da criança que pode sonhar com um futuro, com uma carreira digna. Enfim, quando pensar em falar mal do assistencialismo, pense no prato de comida que esta política está colocando na mesa de quem sempre passou por necessidades, pense no futuro acadêmico da criança que hoje está podendo estudar.
Não é reclamando que construímos um futuro melhor, é valorizando o que está sendo bem feito e pensando em medidas que ajudem a construir o futuro do nosso país. É dando uma base para o crescimento que teremos uma nação com uma economia forte e solidificada.

Um comentário:

O Internauta do Amor disse...

Uma coisa que sempre o presidente
Lula falava era VONTADE POLÍTICA.
Talvez se os tucanos tivessem feito
sua parte estaríamos bem melhores!